Flight report
Copa AIrlines
CM 140 - Manaus/Panamá
Data: 30 de Setembro
Pra variar, fazia um calor horrivel quando cheguei ao aeroporto. No guiche da Copa, o atendimento foi rápido e simpático. Como agente de viagens, embarcava com bilhete sem direito a espaço (stand by), recebi um boarding com este status, mas que me permitia passar para a sala de embarque. Lá, ele seria trocado por outro, ja com numero do assento. Assim, logo eu havia feito a imigração e esperava o embarque.
Pontualmente as 17h, o embarque foi iniciado. Nesta hora, tive uma excelente surpresa: fui presenteado com um up-grade para classe Executiva no trecho Manaus/Panamá! Pois bem, o embarque foi rápido e logo eu ja estava acomodado na poltrona 3A da classe Business Elite. Ainda de portas abertas foram servidos sucos ou água e ja fomos apresentados ao menu da classe Elite. Escolhi um vinho tinto para relaxar e aproveitar a decolagem.
Iniciado o push-back, logo estavamos taxiando em direção a cabeceira 10. Segundos antes de chegar ao fim da taxiway, o comandante anunciou "livre decolagem" para a tripulação e em seguida alinhou o Embraer na pista. Mais cinco segundos de espera, o ronco dos motores aumenta e sinto a pressão da aeronave ganhando velocidade enquanto dispara pela pista. Nose-up e rapidamente ganhamos altura. Curva a esquerda em direção noroeste, rumo ao Panamá.
Após estabilizarmos a 37 mil pés (FL 370), teve inicio o serviço de bordo. Eu ja havia escolhido meu lanche: dúo de hamburgueres com salada e torta de avelãs. Sim, o servoço é simples. Mas não há muito o q exigir, afinal é uma etapa curta, num fim de tarde. O serviço é correto. E gostoso!
Após o lanche, liguei o iPod, reclinei a poltrona e tirei um bom cochilo. Ao acordar, ja havíamos iniciado nossa descida para pouso no aeroporto de Tocumen. Sobrevoamos a baía do Panamá - sempre com muitos navios fundiados, aguardando sua vez de atravessar o canal. Configurado para pouso com full flaps, logo começamos a sentir as fortes correntes de ar que sempre soprarm por ali e o Embraer dançava suavemente, mas firme em seu rumo. Logo vi as luzes azuis da taxiway e em segundos tocamos o solo panamenho. Eram 19:45h, hora local. Mais alguns segundos de taxi e logo estávamos parados no portão 14, no satelite norte. Durante o taxi, a tripulação informou os portões de embarque daqueles que seguiriam viagem parw outro destino, como eu. Meu voo de continação partiria da porta 20, na parte central do terminal.
Após o desembarque, caminhei ate o portão 20, onde já havia uma pequena fila. Em segundos a fila tornou-se imensa! Havia muitos brasileiros procedentes de São Paulo e Belo Horizonte, cjuos voos dão conexão com este que é o último voo do Panamá para Orlando. E como em todo voo para os Estados Unidos, há sempre uma revista mais rigorosa em bolsas, sacolas e sapatos. Apesar disso, o embarque foi rapido. Troquei meu cartão stand-by no guichê em frente ao finger sem problemas, ainda que o voo estivesse bem ocupado. Não consegui porém nenhuma janela e me acomodei no assento 14D, uma fila atrás da saída de emergência, no corredor, grande vantagem para mim, pois o voo estava quase lotado. E apoltrona do meio ainda ficou vazia, possibilitando maior conforto para mim e para o passageiro que ocupava a poltrona da janela. Mesmo com o embarque encerrado, demoramos um bocado para inciar pushback e taxi. Quando finalmente o fizemos, estávamos uns 25 minutos atrasados. Provavelmente devido ao intenso trafego do horário que é de movimento muito intenso em Tocúmen. Seguimos então para a pista 03L e entramos na fila de decolagem. Éramos o terceiro avião. Durante o taxi, as instruções de segurança foram apresentadas no sistema audio-visual da aeronave. Pequenas telas desceram do painel acima das fileiras de poltronas. Que bom seria se os boeings da Gol também tivesse isso, nao? Mais seis minutos e finalmente alinhamos. Não demorou para que o comandante empurrasse as manetes de força quase de uma só vez, fazendo o 737 tremer e logo disparar pela pista. Rodamos e logo vi as luzes da cidade sumirem. Subimos rapido para tirar um pouco do atraso da partida. Após estabilizarmos, teve inicio o serviço de bordo. Pra quem voa sempre no Brasil, comida de verdade e quente é sempre uma boa surpresa a bordo de um avião. Após a refeição, mais um cochilo enquanto o valente 737-700 cruzava o mar do Caribe rumo à America.
As luzes se acenderam e la fora ja se viam luzes espalhadas a grandes distancias. Sobrevoámos a Flórida com motores em idle, descendo rápido. Logo se ouviu o som das engrenagens dos flaps; depois o ruído dos trens de pouso... Pela janela à minha direita, via as luzes ficando mais próximas... Luzes azuis das taxiways e... BUM! um baque surdo, com solavanco forte... Um pouso duro, como há muito tempo eu nao experimentava. Acredito q ele veio rapido demais, pois saimos da pista quase na ultima taxiway. Seguimos taxiando por alguns minutos ate o gate 31. Eram 01:15am. Conseguimos tirar parte do atraso da saída e o melhor: já estávamos em Orlando, sem ter que enfretar as quatro horas de estrada, se tivéssemos chegado em Miami. Depois foi só pegar o trem que liga os satelites do aeroporto com o terminal principal e pronto. Gostei da experiencia de voar Copa Airlines para Orlando.