Boeing 747-428 F-GITH
Foto por Zaninger Jonathan via Airliners.net
KLM - Royal Dutch Airlines
Boeing 737-8K2 PH-BGC
Foto por Mary Fraser via Airliners.net
Balcão 89, faltando pouco mais de 2h para a partida
Foto por Zaninger Jonathan via Airliners.net
KLM - Royal Dutch Airlines
Boeing 737-8K2 PH-BGC
Foto por Mary Fraser via Airliners.net
AF 443 GIG-CDG
KL 1228/AF 8228 CDG-AMS
KL 1228/AF 8228 CDG-AMS
No final do ano de 2010 iniciei os preparativos para minhas férias a serem usufruídas em abril e maio do ano seguinte, e acreditem quando lhes digo que cogitei diversas possibilidades de destinos: já tinha em mãos o visto americano, mas desisti dos EUA. Pensei em St. Maarten, mas mudei de idéia. Acabei optando pela Europa e resolvi conhecer dois lugares que sempre despertaram meu interesse e que estão longe de estar entre os destinos mais badalados do Velho Continente: Amsterdã e Munich.
O dia 17 de abril de 2011 foi uma data especialmente aguardada durante seis meses. Seria não somente minha primeira viagem à Europa, mas nesse mar de sentimentos e no meio de muito planejamento havia um motivo em especial: planejei minha viagem ao Velho Mundo especialmente para voar nas asas de um dos mais belos aviões já construídos: o Boeing 747.
Havia três opções para realizar esta façanha: saindo de Guarulhos poderia voar no 747 da Lufthansa para Frankfurt ou da British Airways para Londres, e de lá pegar minha conexão para Amsterdã; contudo, considerando o fato de a família de minha esposa residir no Rio de Janeiro a escolha óbvia foram os vôos 443 (GIG-CDG) e 442 (CDG-GIG) da Air France, operados com o Boeing 747-400. Voaria do Rio até Paris e em Paris pegaria minha conexão para a capital dos Países Baixos.
Um detalhe que torna esta viagem mais apaixonante é o fato de o 747 da Air France estar com os dias contados no Brasil: o mês de abril de 2011 seria o último mês no qual o 747 voaria para o Rio de Janeiro, sendo substituído pelo Boeing 777-300ER, inicialmente em 03/05/2011. Após uma boa pesquisa de preços, a qual incluiu TAM, Lufhtansa, TAP e KLM, optei pela Air France por um segundo motivo: a chance de voar no upper deck do 747 sem ter que pagar os altos valores de uma classe executiva. Para quem ainda não sabe, o upper deck do Jumbo da AF é ocupado por 60 assentos de classe econômica.
Nos primeiros meses de 2011 recebo a notícia de que a substituição do 747 na rota Paris-Rio seria antecipada para o dia 27/04/2011. Como meu retorno da Europa estava marcado para o dia 02/05/2011 (o que SERIA o penúltimo CDG-GIG de 747), isso significava que a chance de voar no quadrijato da Boeing seria uma chance única, pois meu retorno seria nas asas do igualmente gigante Boeing 777-300ER.
Minha viagem estava marcada para o Domingo de Ramos, mas no dia anterior acessei o site da Air France e reservei um Seat Plus no upper deck, para mim e para minha esposa, ao custo de 70 euros por assento/vôo. Nos vôos acima de 9 horas a AF cobra 70 euros por esse assento, e naqueles inferiores a 9 horas o preço cai para 50 euros.
Na tarde de 17/04 compareci às 1300LT no check-in da Air France no Terminal 1 do Aeroporto Internacional do Galeão/Rio de Janeiro. O despacho de bagagem, no balcão 89 do TPS1, foi relativamente rápido e desembaraçado, todavia no sistema não constava a aquisição dos dois assentos do upper deck. Um rápido acesso via Internet 3G para resgatar o código da compra e pronto, estava com meus cartões de embarque e os da minha esposa, para os dois vôos que eu cumpriria nas próximas horas: o AF 443 entre Rio-Paris e o KL 1228/AF8228 entre Paris e Amsterdã, este operado com Boeing 737-800 da KLM. Junto com os cartões de embarque a atendente entregou um pequeno manual que explica como fazer as conexões no Charles de Gaulle em Paris. Resumidamente, meu vôo desembarcaria no Terminal 2E e meu vôo seguinte sairia do Terminal 2F. O tempo entre uma conexão e outra era de uma hora e quarenta minutos.
Após despachar a bagagem houve tempo para relaxar e fazer um lanche na Sala VIP Centurion Club, destinada aos usuários dos cartões de crédito American Express a partir da categoria Gold. O relógio marcava 15h e já era hora de embarcar. O horário previsto de partida do AF 443 era 1620LT.
O dia 17 de abril de 2011 foi uma data especialmente aguardada durante seis meses. Seria não somente minha primeira viagem à Europa, mas nesse mar de sentimentos e no meio de muito planejamento havia um motivo em especial: planejei minha viagem ao Velho Mundo especialmente para voar nas asas de um dos mais belos aviões já construídos: o Boeing 747.
Havia três opções para realizar esta façanha: saindo de Guarulhos poderia voar no 747 da Lufthansa para Frankfurt ou da British Airways para Londres, e de lá pegar minha conexão para Amsterdã; contudo, considerando o fato de a família de minha esposa residir no Rio de Janeiro a escolha óbvia foram os vôos 443 (GIG-CDG) e 442 (CDG-GIG) da Air France, operados com o Boeing 747-400. Voaria do Rio até Paris e em Paris pegaria minha conexão para a capital dos Países Baixos.
Um detalhe que torna esta viagem mais apaixonante é o fato de o 747 da Air France estar com os dias contados no Brasil: o mês de abril de 2011 seria o último mês no qual o 747 voaria para o Rio de Janeiro, sendo substituído pelo Boeing 777-300ER, inicialmente em 03/05/2011. Após uma boa pesquisa de preços, a qual incluiu TAM, Lufhtansa, TAP e KLM, optei pela Air France por um segundo motivo: a chance de voar no upper deck do 747 sem ter que pagar os altos valores de uma classe executiva. Para quem ainda não sabe, o upper deck do Jumbo da AF é ocupado por 60 assentos de classe econômica.
Nos primeiros meses de 2011 recebo a notícia de que a substituição do 747 na rota Paris-Rio seria antecipada para o dia 27/04/2011. Como meu retorno da Europa estava marcado para o dia 02/05/2011 (o que SERIA o penúltimo CDG-GIG de 747), isso significava que a chance de voar no quadrijato da Boeing seria uma chance única, pois meu retorno seria nas asas do igualmente gigante Boeing 777-300ER.
Minha viagem estava marcada para o Domingo de Ramos, mas no dia anterior acessei o site da Air France e reservei um Seat Plus no upper deck, para mim e para minha esposa, ao custo de 70 euros por assento/vôo. Nos vôos acima de 9 horas a AF cobra 70 euros por esse assento, e naqueles inferiores a 9 horas o preço cai para 50 euros.
Na tarde de 17/04 compareci às 1300LT no check-in da Air France no Terminal 1 do Aeroporto Internacional do Galeão/Rio de Janeiro. O despacho de bagagem, no balcão 89 do TPS1, foi relativamente rápido e desembaraçado, todavia no sistema não constava a aquisição dos dois assentos do upper deck. Um rápido acesso via Internet 3G para resgatar o código da compra e pronto, estava com meus cartões de embarque e os da minha esposa, para os dois vôos que eu cumpriria nas próximas horas: o AF 443 entre Rio-Paris e o KL 1228/AF8228 entre Paris e Amsterdã, este operado com Boeing 737-800 da KLM. Junto com os cartões de embarque a atendente entregou um pequeno manual que explica como fazer as conexões no Charles de Gaulle em Paris. Resumidamente, meu vôo desembarcaria no Terminal 2E e meu vôo seguinte sairia do Terminal 2F. O tempo entre uma conexão e outra era de uma hora e quarenta minutos.
Após despachar a bagagem houve tempo para relaxar e fazer um lanche na Sala VIP Centurion Club, destinada aos usuários dos cartões de crédito American Express a partir da categoria Gold. O relógio marcava 15h e já era hora de embarcar. O horário previsto de partida do AF 443 era 1620LT.
Balcão 89, faltando pouco mais de 2h para a partida
Visão do TPS1 do GIG, com os passageiros do AF443 fazendo check-in ao fundo
Entrada da Sala Vip American Express do GIG
Entrada da Sala Vip American Express do GIG
Panorâmica da Sala VIP
No gate 10 estava o Boeing 747-428 de matrícula F-GITH, que faria mais uma travessia do Atlântico Sul naquela noite. O F-GITH (CN 32868/1325) é um avião relativamente novo, tendo voado pela primeira vez em 05/03/2003 e sendo entregue à ILFC e repassado para a Air France em 31/03/2003. Um detalhe interessante é que em julho de 2010 o F-GITH, voando no mesmo AF443 teve que alternar REC devido a uma suposta ameaça de bomba. O SELCAL do F-GITH é HPDQ.
No gate 10 estava o Boeing 747-428 de matrícula F-GITH, que faria mais uma travessia do Atlântico Sul naquela noite. O F-GITH (CN 32868/1325) é um avião relativamente novo, tendo voado pela primeira vez em 05/03/2003 e sendo entregue à ILFC e repassado para a Air France em 31/03/2003. Um detalhe interessante é que em julho de 2010 o F-GITH, voando no mesmo AF443 teve que alternar REC devido a uma suposta ameaça de bomba. O SELCAL do F-GITH é HPDQ.
F-GITH no gate 10
Ao entrar no avião imediatamente subi as escadas em direção ao upper deck e verdadeiramente senti algo muito especial. Fui o primeiro a adentrar a cabine e impressionei-me com o bom nível de conforto oferecido para uma classe Y. Eram dez fileiras (60 a 69) com assentos dispostos na configuração 3-3 (A/B/C-J/K/L). Logo ocupamos nossos assentos (66K e 66L) e a percepção do pitch generoso era nítida: enquanto os assentos da econômica padrão do main deck tinham pitch de 32 polegadas e 17,5 polegadas de largura, os assentos do upper deck tinham pitch de 34 polegadas e 18 polegadas de largura.
Pátio do GIG visto de minha janela
Os assentos das janelas (60-69A e L) possuem nas laterais (entre o assento e a janela) um compartimento de armazenamento de bagagem que pode acomodar até 20kg, e neste local podem ser acomodadas bolsas, sapatos e outros itens menores. Sobre o assento estavam travesseiro e manta, itens hoje somente vistos nos vôos internacionais.A configuração do F-GITH é de 40 assentos na Affaires Class (executiva), 329 na Voyageur Class (econômica – main deck) e 60 na Voyageur Class do upper deck.
O sistema de entretenimento dá as boas vindas
Vale ressaltar que nos vôos da Air France para o Brasil existe pelo menos um comissário que fala português, podendo ser francês ou brasileiro. Além disso vários comissários usam um pin vermelho com os dizeres SECURITE/SAFETY, sendo os mesmos os principais responsáveis pela segurança a bordo. O upper deck ficou a cargo de um casal de comissários, um deles fluente em português apesar de ser natural da França.
Durante o embarque percebi que o motor número 4 estava aberto para a realização de alguma manutenção e temi pelo atraso do vôo, já que minha conexão para AMS não era tão demorada. Todavia o atraso foi de apenas dez minutos e às 1630LT o F-GITH foi tratorado do gate 10 para o pátio do TPS 1 do GIG. Cinco minutos depois o 747 alinhava na pista 10 e os quatro motores General Electric GE CF6-80C2B1F roncaram alto, anuniciando o início da rolagem pela pista para a decolagem. 50 segundos depois o Jumbo deixava o solo brasileiro rumo à Europa. Diante dos passageiros encontravam-se 11 horas e 6 mil milhas a serem percorridas.
Durante o embarque percebi que o motor número 4 estava aberto para a realização de alguma manutenção e temi pelo atraso do vôo, já que minha conexão para AMS não era tão demorada. Todavia o atraso foi de apenas dez minutos e às 1630LT o F-GITH foi tratorado do gate 10 para o pátio do TPS 1 do GIG. Cinco minutos depois o 747 alinhava na pista 10 e os quatro motores General Electric GE CF6-80C2B1F roncaram alto, anuniciando o início da rolagem pela pista para a decolagem. 50 segundos depois o Jumbo deixava o solo brasileiro rumo à Europa. Diante dos passageiros encontravam-se 11 horas e 6 mil milhas a serem percorridas.
Início de subida
Logo na primeira hora de vôo a equipe de comissários distribuiu o cardápio do vôo para os passageiros. Inicialmente foi servida uma rápida entrada, composta por snacks e refrigerantes, enquanto eu lia o cardápio e as opções disponíveis. Neste ínterim o sistema de entretenimento AVOD e as telas de 8 polegadas foram ligados e um pequeno saco de amenidades foi distribuído: lenços umedecidos, fones de ouvido, abafadores e tapa-olhos para aqueles que optariam por dormir mais tarde.
...e as opções disponíveis para o jantar
No AF443 as opções de pratos principais eram fricassê de frango com tomate, azeitonas e abobrinha, além de arroz com legumes ou massa farfalle com salmão defumado e molho de estragão ao limão. Os pratos principais eram acompanhados de salada de cenoura com maçã, uvas-passas e peito de peru defumado, queijos, doces, torta de maçã como sobremesa e, claro, como manda a tradição francesa, baguetes à vontade distribuídos em enormes cestas.
Como opções de bebidas, além de água e refrigerantes (Pepsi e 7Up), a carta oferecia opções de champanhe (Canard-Duchene Cuvee Leonie) e vinhos brancos e tintos (Vin de Pays d´Oc 2010, produzido pela Couleurs du Sud). Optei pelo fricassê de frango, acompanhado por vinho branco. Para uma classe econômica a refeição estava muito bem servida. Após o jantar foram servidos café e chá para os passageiros. Sobrevoávamos o estado da Bahia próximo a Salvador, e saímos do continente rumo à imensidão do Atlântico pela cidade de Natal, após cerca de 2 horas e meia de vôo. Começava a travessia do “laguinho” e eu começaria a explorar o entretenimento do 747.
Como opções de bebidas, além de água e refrigerantes (Pepsi e 7Up), a carta oferecia opções de champanhe (Canard-Duchene Cuvee Leonie) e vinhos brancos e tintos (Vin de Pays d´Oc 2010, produzido pela Couleurs du Sud). Optei pelo fricassê de frango, acompanhado por vinho branco. Para uma classe econômica a refeição estava muito bem servida. Após o jantar foram servidos café e chá para os passageiros. Sobrevoávamos o estado da Bahia próximo a Salvador, e saímos do continente rumo à imensidão do Atlântico pela cidade de Natal, após cerca de 2 horas e meia de vôo. Começava a travessia do “laguinho” e eu começaria a explorar o entretenimento do 747.
Refeição principal, muito bem servida
Menu principal do entretenimento a bordo
Em que pese o fato de o sistema de entretenimento do 747-400 da Air France não ser tão moderno quanto o do 777 ou do A380, o mesmo não deixa de ser muito bom e repleto de opções. Havia disponível uma vasta seleção de filmes, programas, séries, canais de áudio e biblioteca de CDs. Dentre os filmes disponíveis uma boa parte estava dublada para o português e muitos deles saíram recentemente do cinema, mesclados com filmes mais antigos e clássicos da tela grande. Minha primeira opção de filme foi Cisne Negro, com Natalie Portman e depois escolhi o clássico Os Intocáveis, com Kevin Costner, Sean Connery e Andy Garcia.
Menu principal do entretenimento a bordo
Durante o jantar cruzando o NE e saindo por Natal
Durante a madrugada a Air France disponibiliza aos passageiros um open-bar, com bebidas não-alcóolicas, snacks, sanduíches e sorvetes à vontade. Sobrevoando o Atlântico já próximo à costa africana fui até a enorme galley superior esticar as pernas, desci pela escada até o main deck (onde a maioria dos pax dormia, apesar de serem apenas 21h no horário de Brasília) e no retorno fiz um rápido lanche no espaço destinado ao open-bar. Retornando ao assento, dormi por meras duas horas até acordar já próximo de entrar no continente europeu através da cidade de Lagos, situada no extremo Sul de Portugal.
O F-GITH manteve-se inicialmente no FL320; durante a travessia o avião subiu para o FL340 e sobre a Ilha do Sal subiu para o FL350. A noite erstava clara e era possível ver as luzes de dezenas de cidades espanholas enquanto sobrevoávamos o coração da Península Ibérica.
Durante a madrugada a Air France disponibiliza aos passageiros um open-bar, com bebidas não-alcóolicas, snacks, sanduíches e sorvetes à vontade. Sobrevoando o Atlântico já próximo à costa africana fui até a enorme galley superior esticar as pernas, desci pela escada até o main deck (onde a maioria dos pax dormia, apesar de serem apenas 21h no horário de Brasília) e no retorno fiz um rápido lanche no espaço destinado ao open-bar. Retornando ao assento, dormi por meras duas horas até acordar já próximo de entrar no continente europeu através da cidade de Lagos, situada no extremo Sul de Portugal.
O F-GITH manteve-se inicialmente no FL320; durante a travessia o avião subiu para o FL340 e sobre a Ilha do Sal subiu para o FL350. A noite erstava clara e era possível ver as luzes de dezenas de cidades espanholas enquanto sobrevoávamos o coração da Península Ibérica.
Air show e posição do GITH sobre a Península Ibérica
Ao amanhecer deixamos novamente de sobrevoar terra firme e sobre a Baía de Biscaia os primeiros raios de sol da segunda-feira, 18 de abril, davam o ar de sua graça. Ainda sonolentos os passageiros acordaram ao acender das luzes para que o serviço de café da manhã fosse servido. Faltavam 90 minutos para o pouso no Charles de Gaulle e a cabine de pax começava a se agitar.
Iniciamos a aproximação e sobre a cidade de Paris, ainda sob a névoa do início da manhã, esa possível ver o rio Sena e a Torre Eiffel. O F-GITH ainda sobrevoaria o Stade de France e o Aeroporto de Le Bourget, antes do pouso na pista 8R do Charles de Gaulle, às 0735LT (0235 Hora BSB). Após o pouso taxiamos até a posição E51 no terminal 2E, de onde partiria para o 2F onde pegaria minha conexão para AMS em duas horas. Ao lado do F-GITH havia um line-up de respeito: estacionados nos outros Gates estavam outros widebodies, como um 777 e um A380 da AF e um A330 da China Southern.
A330 da China Southern ao nosso lado
O desembarque foi rápido e tranqüilo; logo na saída da ponte de desembarque os responsáveis pela triagem de imigração checavam passaportes e documentos dos estrangeiros que visitam a Europa. Foi-me exigido mostrar bilhete do vôo de volta e as reservas de hotel em meu nome e de minha esposa. Superado este obstáculo, era checar no enorme painel de vôos em qual gate embarcaria no KL 1228 para Amsterdã, no mesmo terminal 2F. O que impressiona é a grandiosidade do Charles de Gaulle: para ir de uma extremidade a outra do mesmo terminal foram nada mais nada menos do que 20 minutos de caminhada, até chegar aos balcões de raio-X e de imigração específicos para os vôos destinados à AMS.
Quarenta minutos após o pouso no CDG eu finalmente conseguiria chegar ao gate F33, terminal 2F, de onde embarcaria no KL1228/AF8228 para Amsterdã. A arquitetura do Terminal 2F impressiona pelo amplo espaço e pela utilização indiscriminada da luz natural para iluminar o prédio. No gate F33 estava o Boeing 737-8K2 da KLM – Royal Dutch Airlines de matrícula PH-BGC batizado com o nome “Pijlstaart/Pintail”, em alusão a espécie de marreco que habita no norte da Europa. O PH-BGC realizou seu primeiro vôo em 11/05/2008, sendo entregue a KLM em 29/05/2008; possui número de série 30361, line number 2619 e número de frota KLM GC-321. Possui um par de motores CFM 56-7B24, cada um com 24.200 libras de empuxo.
Ao lado do portão de embarque havia um monitor que, além do horário da partida, informava o tempo de duração do vôo até Amsterdã, o serviço de bordo do avião, os idiomas falados pelos comissários e as condições meteorológicas no destino. Por volta das 0900LT foi feita a chamada para o embarque pelo gate F33; rapidamente ocupei meu assento (22A) e ao nosso lado estava o retrojet da KLM (B738 PH-BXA) que partiria minutos antes para o mesmo destino.
Quarenta minutos após o pouso no CDG eu finalmente conseguiria chegar ao gate F33, terminal 2F, de onde embarcaria no KL1228/AF8228 para Amsterdã. A arquitetura do Terminal 2F impressiona pelo amplo espaço e pela utilização indiscriminada da luz natural para iluminar o prédio. No gate F33 estava o Boeing 737-8K2 da KLM – Royal Dutch Airlines de matrícula PH-BGC batizado com o nome “Pijlstaart/Pintail”, em alusão a espécie de marreco que habita no norte da Europa. O PH-BGC realizou seu primeiro vôo em 11/05/2008, sendo entregue a KLM em 29/05/2008; possui número de série 30361, line number 2619 e número de frota KLM GC-321. Possui um par de motores CFM 56-7B24, cada um com 24.200 libras de empuxo.
Ao lado do portão de embarque havia um monitor que, além do horário da partida, informava o tempo de duração do vôo até Amsterdã, o serviço de bordo do avião, os idiomas falados pelos comissários e as condições meteorológicas no destino. Por volta das 0900LT foi feita a chamada para o embarque pelo gate F33; rapidamente ocupei meu assento (22A) e ao nosso lado estava o retrojet da KLM (B738 PH-BXA) que partiria minutos antes para o mesmo destino.
Monitor ao lado do portão com informações sobre nossa chegada a AMS
Os 737-800 da KLM são configurados em 171 assentos: 108 da classe econômica entre as fileiras 11 a 30 (17 polegadas de largura e 31 de pitch) e 63 assentos da Europe Select Class entre as fileiras 1 (D/E/F) a 10 (17 polegadas de largura e 33 pitch, com tomada para notebook disponível).
Portas fechadas e às 0915LT o PH-BGC foi tratorado para o pátio, de onde taxiaria até a pista 09R, situada na extremidade oposta do aeroporto. Durante o táxi passamos ao lado do excêntrico Terminal 1 do Charles de Gaulle, onde a maioria era de empresas da Star Alliance. Pontualmente às 0935LT o BGC rolava pela pista e decolava rumo ao aeroporto de Schiphol. A duração prevista do vôo era de 85 minutos, com pouso programado às 1100LT.
Portas fechadas e às 0915LT o PH-BGC foi tratorado para o pátio, de onde taxiaria até a pista 09R, situada na extremidade oposta do aeroporto. Durante o táxi passamos ao lado do excêntrico Terminal 1 do Charles de Gaulle, onde a maioria era de empresas da Star Alliance. Pontualmente às 0935LT o BGC rolava pela pista e decolava rumo ao aeroporto de Schiphol. A duração prevista do vôo era de 85 minutos, com pouso programado às 1100LT.
Mais A380, agora da SIA
Durante o curto vôo até Amsterdã sobrevoamos diversos campos do interior da França. Rapidamente foi iniciado o serviço de bordo, que era bastante simples: as comissárias passaram com os trolleys com bebidas e com enormes caixas contendo duas opções de snacks: salgados de queijo e cookies. Apesar de não se tratar de um serviço elaborado, os snacks eram saborosos. Os refrigerantes foram servidos na apresentação de latas de 200ml.
Snacks no serviço de bordo
Encerrado o serviço de bordo, já estávamos em descida para Schiphol. Durante a aproximação a névoa cinzenta dava espaço ao enormes campos de cultivo de tulipas que coloriam o dia desta manhã de primavera. Às 1027LT, meia hora antes do previsto, o PH-BGC pousava na cabeceira 06 da Kaagban e já era possível ver dezenas de aviões azuis da KLM. Minutos depois parávamos no gate D55 e após dezesseis horas de viagem eu finalmente chegava ao meu destino final e a duas semanas de férias da Holanda, Alemanha e Áustria. Como paramos em um dos gates mais distantes, no desembarque havia um carrinho do Airport Caddy para levar a mim e a minha esposa (portadora de necessidades especiais) até o setor de restituição de bagagem a qual logo sairia pela esteira 11, uma das mais de duas dezenas que existem no desembarque de Schiphol.
Dois ícones de Schiphol: MD-11 da KLM e os títulos do aeroporto no Panorama Terrace
Para quem chega ou sai de Schiphol, a principal opção de transporte são os trens da Nederlandse Spoorwegen (NS) que saem do aeroporto para qualquer lugar da Holanda. De Schiphol para a Centraal Station de Amsterdã o ticket custa 3,70 euros e pode ser adquirido em máquinas eletrônicas. Contudo, minha intenção inicial não era de ir logo embora: meu desejo era conhecer o famoso e fenomental Panorama Terrace de Schiphol. Com esta belíssima visão de parte dos widebodies na rampa encerramos este flight report.
Para quem chega ou sai de Schiphol, a principal opção de transporte são os trens da Nederlandse Spoorwegen (NS) que saem do aeroporto para qualquer lugar da Holanda. De Schiphol para a Centraal Station de Amsterdã o ticket custa 3,70 euros e pode ser adquirido em máquinas eletrônicas. Contudo, minha intenção inicial não era de ir logo embora: meu desejo era conhecer o famoso e fenomental Panorama Terrace de Schiphol. Com esta belíssima visão de parte dos widebodies na rampa encerramos este flight report.
Belíssimo e espetacular!!
ResponderExcluirExcelente!!! Show de bola!!
ResponderExcluirsensacional tio belíssimo !
ResponderExcluirme senti a bordo lendo esse FR, parabéns Fred!
ResponderExcluirfora de série um dos melhores flight report que já vi.
ResponderExcluirparabens tio fred !
ResponderExcluirNossa muito bom, adoro ler os Flight reports desse site, estão de parabéns, todos os dias eu passo por aqui para ler a novidades.
ResponderExcluirSem palavras para descrever esse FR. Muito espetacular mesmo! Me senti a bordo lendo.
ResponderExcluirParabéns.Ah, vai ter o FR de volta de voces para o GIG ?
Abraços.
Pedro
Sim Pedro, teremos o FR da volta ja nas asas do 777-300!
ResponderExcluirQue legal que vai ter a volta e no 777-300 ainda,muito legal.
ResponderExcluirEstou ansioso para ler.
Pedro
Que beleza!Belo FR.
ResponderExcluirSorte em voar no B747,ainda mais no Upper deck!
Abs.
Estou ansioso para ler o proximo flight report
ResponderExcluirOlá. Gostaria de lhe dar parabéns pelo texto primoroso, tanto do ponto de vista da Língua Portuguesa ( hábil e sem frescura ) quanto ao alto teor de informação ( detalha, precisa, cirúrgica ). Já fui várias vezes a Europa, mas nunca num B747-400 como esse da AF. Estou indo a Roma e Paris entre junho e julho de 2012 a partir de Natal com embarque internacional no Rio, parece que nos mesmos vôos ( 443/ida e 442/volta ) e estou surpreso por eles ainda estarem usando a mesma aeronave: B747-400. Na ida estou no 60L, no upper-deck e na volta embaixo. Parece que agora só há 3 assentos ECO no upper, os outros são para o seat plus, mas não havia a possibilidade de aquisição na hora da compra on-line. Espero poder fazer o upgrade no Rio, uma vez que acho de vale a pena investir R$165 para mais esse "luxo". Muito obrigado pela excelente leitura. E a próxima? Sucesso...
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